sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Teorias modernas



Você se admite apesar de seletiva, completamente aberta ao amor. Você insistentemente sonha em tempos tão moderninhos em ser mulher, mãe, esposa. Você não tem mais 15 anos e bem sabe que que dar de cara com o amor e construir uma relação bonita não é nada facil. Você já se fudeu oito milhões de vezes por sentir com tanta intensidade - e mesmo assim, idiotamente, segue intensa. Você já se prometeu seis milhões de vezes, olhando para esse mesmo espelho, parar com essa levada romântica, doce, amorosa e totalmente fora de moda. Você já sofreu demais por ser uma leonina maluca que deixa, sem pontuar, o coração levar - e continua se entregando sem jogo, sem narizinho.

Você não é perfeita como as pessoas pensam - nem teórica como as pessoas são. Você escreve histórias bonitas e fantasia personagens, mas você mesmo - aqui - atrás dessa tela fria - é de verdade. Não foge quando o coração bate mais forte. Não finge para se garantir. Não paga de insensível. Não brinca com o sentimento das pessoas. Você na verdade é uma boba, sabia Corina? Bobagem sua essa sede de amor. Caretisse essa idéia de essência, sintonia e olhos nos olhos. Perda de tempo essa fome desmedida de verdade. Futilidade. Mentira. Falsidade. É essa a merda da moda que pegou, o combustível que move a grande maioria das pessoas. Pare de sonhar... Pare de querer que seus sonhos se transformem em realidade! 


Você não combina com o mundo moderno... E vai morrer sem combinar!


Você não combina com essa futilidade... E vai morrer sem combinar! 

Você não vai mudar o mundo, e eu sei... Ele vai morrer sem te mudar

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Não é amar.



Não é amar: viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se.O pior é achar que tudo isso é normal. Saiba que não é normal. Normal deveria ser o bom. Viver uma relação sem o medo eminente da perda, sem dor, sem sofrimento, sem qualquer função que nos tira do nosso foco, nossos sonhos, nossos planos de crescimento e desenvolvimento humano.
Amor é diferente ! É tranqüilo no que pode ser, quente no que deve ser. É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar...
Um amor que, sim, terá altos e baixos, conquistas e derrotas. Mas que se sobressai a todos os percalços que a vida um dia traz. Permanece...