sábado, 19 de fevereiro de 2011

De bico...



Acho realmente que hoje não era o melhor dia pra eu publicar no meu blog o primeiro texto de minha autoria, mas preciso desabafar, mesmo com toda essa confusão de sentimentos que abala profundamente o meu coração.
Parece dramático, mas como leonina que sou o drama ainda é pouco. rsrsrs


Hoje estou aqui pra falar um pouco de mim e do que quero em todos os aspectos da minha vida.
Será mesmo que temos que limitar as nossas vontades e sonhos pra sermos verdadeiramente felizes.
Um dia ouvi isso em algum lugar, sonhe menos e tenha uma vida mais plena.
Eu vou morrer e não vou fazer isso.
Eu sou sonhadora mesmo, romântica incurável, dramática, carinhosa e ciumenta.
Sou pessoa que dou muito valor à família e aos meus amigos e esses podem com toda certeza falar se minhas qualidades são maiores que meus defeitos, bem eu espero que sim.
Sou franca e sincera demais, faça minha leitura em um só olhar e entenda o que sinto e o que está passando na minha cabeça, vai estar lá estampado no meu rosto.
Das coisas que gosto poderia fazer uma lista enorme mas vou citar só algumas pra não ficar muito chato, ai vai: doces em geral, cinema, suco de goiaba, comida da minha mãe, lírios, meu travesseiro, dançar, batata frita, coca-cola, carinho, perfume, surpresas, romance, falar, ler.
Profissionalmente minhas aspirações não vão muito alem de conseguir ser reconhecida pelo que eu faço de maneira positiva, acho que estou no caminho certo. Quero um pouco mais de estabilidade financeira também, porque sonhos a parte todo mundo quer ter um lugar legal pra morar, um carro bacana, poder viajar de vez em quando, sair pra se divertir.    
Sobre minha relação com minha família temos nossos problemas, mas eu amo muito meu quarteto (pai, mãe e irmãs) conviver diariamente não é trabalho fácil né mas essas pessoinhas são importantes e essências de mais na minha vida. E só de começar a falar disso dói um pedaço tão grande do meu coração o pedaço que sempre vai pertencer ao meu pai (saudades que não cabe mas mesmo assim habita). Acho que eu não seria tão igual à outra pessoa do mundo, meu pai me ensinou que a vida é um estalo, que é preciso darmos valor, demonstrar o amor enquanto pode e que tudo passa num instante.
  Agora pro grande finale eu guardei o que tenho de mais forte dentro de mim; o “AMOR”...
Não to falando daquelas listas infinitas sobre o que as mulheres querem nos seus relacionamentos.
To falando da minha listinha pessoal rsrsrssr. Afinal eu tenho direito.
Eu só queria aquele amor intenso e verdadeiro, aquele que perdoa, que cede, que busca o outro, que é cuidadoso, aquele amor que traz uma paz tão grande pro coração que só quem sente é capaz de explicar, minha mãe já me explicou isso uma vez.
 Será que estou pedindo demais, quero fidelidade, comphanheirismo, lealdade eu quero que esse sentimeno depois aumente até que transborde no meu olhar nos meus sorrisos soltos.Eu quero aquela sensação de euforia, de abraço apertado, beijo molhado, beijo na testa, mãos dadas. Só então quando eu tiver esse sentimento pleno em mim eu quero ficar noiva e depois me casar e ter filhos, uma “família” sabe, pode me chamar de antiquada mas eu sou assim.
 Bom eu acho que a lista ficou grande mas nada de limitar meu desejos e sonhos pra ter uma vida plena.
  Eu prefiro acreditar que quem busca  acaba encontrando,  como diz o ditado; “Quem procura acha”

Bjinho pra vcs e fiquem com Deus!


Corina Poliana Moreira Noronha

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gula perfeita...



Dizem que amar é o bastante. Incondicionalmente. Irradiantemente. Incansavelmente. Pode ser... Aliás, pode ser tudo, suficientemente tudo, se você levar uma vida ou ao menos se dispor a levar uma vida por conta da emoção. Sim, pode ser, se você for um adolescente despido de razão, se puder agir, pensar e viver exclusivamente para o amor. Do contrário, com muito pesar e as devidas desculpas, devo dizer: Amar não é o bastante.

Na real, antes de tudo, não é o bastante porque é impossível viver de amor. Amor não paga as contas, não compra comida, roupas, apartamento nem carro novo. Não é o bastante porque você não quer morar numa cabana no meio do nada e nem vender coco na praia para sobreviver. Isso é muito bonito, é muito emotivo e romântico, mas é pura utopia e utopias nessa altura da vida, passam longe da sua cabeça. Não é o bastante a partir do momento que você tem amigos e naturalmente, sente a falta deles. Não é o bastante porque mesmo amando você continua precisando de liberdade e de um tempo seu,  para não fazer nada ou para fazer qualquer outra coisa que te desligue do cotidiano por algumas horas. Não é o bastante porque você, como todo ser humano, tem extrema facilidade para se enjoar das coisas e na medida em que se fecha em uma única vertente, enjoar é semi-automático, mera questão de tempo.

Não é o bastante porque você quer mais... Você quer se casar com uma pessoa bacana, ter um casal de filhos pulando na sua cama pela manhã, ver sua empresa produzindo alto e ter aquele lugar agradável pra morar. É um sonho antigo, um sonho que você persegue, um sonho que você não vai abandonar. Um sonho que depende de você e de muito trabalho, dedicação e competência. Por isso, mesmo podendo, abre mão de festas e férias, viagens e cruzeiros que a maioria dos seus amigos está fazendo nesse momento. Por isso, ora ou outra, você está visivelmente cansado e sem a menor paciência e disposição para os programas que as pessoas querem que você faça. As pessoas não te entendem, mas você não se preocupa com isso. Você concluiu que a vida não é tão efêmera como algumas pessoas pensam e nem tão longa como outras pessoas pensaram. Você tem um sentido, um objetivo, um caminho a seguir onde o amor é apenas um ingrediente, não a receita completa.

Você quer o amor, sabendo que não é o bastante, mas não quer um amor que sufoca, que prende ou que cobra. Você já tem cobranças demais, pressões demais, gente demais enchendo sua cabeça com toda sorte de problemas. Você quer o amor como oxigênio, adoçando, colorindo, aliviando o peso e o preço que você paga para ser quem você é. Você quer o amor para encostar a cabeça, para te fazer dar risadas e para ter um motivo mais que perfeito para voltar para casa ao fim de um dia. Você quer um amor, mas não quer um amor qualquer. Você quer ô "Amor"... Com menos ciúme e mais confiança, com menos conflitos e mais harmonia, sintonia e sabedoria. Você quer um amor leve e sadio, que respeite sua individualidade, que não se anule e que não tente te anular. Afinal, você não é mais uma meninaa, já não carrega meias certezas, meias palavras e dúvidas inteiras. Você sabe o que você quer, vive o que você quer e com quem você quer. Isso sim é o bastante.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Teorias modernas



Você se admite apesar de seletiva, completamente aberta ao amor. Você insistentemente sonha em tempos tão moderninhos em ser mulher, mãe, esposa. Você não tem mais 15 anos e bem sabe que que dar de cara com o amor e construir uma relação bonita não é nada facil. Você já se fudeu oito milhões de vezes por sentir com tanta intensidade - e mesmo assim, idiotamente, segue intensa. Você já se prometeu seis milhões de vezes, olhando para esse mesmo espelho, parar com essa levada romântica, doce, amorosa e totalmente fora de moda. Você já sofreu demais por ser uma leonina maluca que deixa, sem pontuar, o coração levar - e continua se entregando sem jogo, sem narizinho.

Você não é perfeita como as pessoas pensam - nem teórica como as pessoas são. Você escreve histórias bonitas e fantasia personagens, mas você mesmo - aqui - atrás dessa tela fria - é de verdade. Não foge quando o coração bate mais forte. Não finge para se garantir. Não paga de insensível. Não brinca com o sentimento das pessoas. Você na verdade é uma boba, sabia Corina? Bobagem sua essa sede de amor. Caretisse essa idéia de essência, sintonia e olhos nos olhos. Perda de tempo essa fome desmedida de verdade. Futilidade. Mentira. Falsidade. É essa a merda da moda que pegou, o combustível que move a grande maioria das pessoas. Pare de sonhar... Pare de querer que seus sonhos se transformem em realidade! 


Você não combina com o mundo moderno... E vai morrer sem combinar!


Você não combina com essa futilidade... E vai morrer sem combinar! 

Você não vai mudar o mundo, e eu sei... Ele vai morrer sem te mudar

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Não é amar.



Não é amar: viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se.O pior é achar que tudo isso é normal. Saiba que não é normal. Normal deveria ser o bom. Viver uma relação sem o medo eminente da perda, sem dor, sem sofrimento, sem qualquer função que nos tira do nosso foco, nossos sonhos, nossos planos de crescimento e desenvolvimento humano.
Amor é diferente ! É tranqüilo no que pode ser, quente no que deve ser. É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar...
Um amor que, sim, terá altos e baixos, conquistas e derrotas. Mas que se sobressai a todos os percalços que a vida um dia traz. Permanece...